Oi, bonitinhos!
O número 19 é:
O número 19 é:
Livro
favorito transformado em filme
Reparação - Ian McEwan
Minha
primeira opção era falar de Orgulho e
Preconceito, a versão de 2005, só por causa daquela cena da chuva que eu
amo – porque o resto não é tão bom. Mas como eu já falei desse livro antes,
resolvi falar de outro, que também tem a Keira Knightley no elenco. (nota: a
Keira Knightley faz todas as adaptações dos melhores livros, mas eu não gosto
dela, o que faz com que eu tenha um grande preconceito com várias versões
fílmicas de livros que eu goste).
O filme Desejo e Reparação é uma adaptação do
romance do Ian McEwan (a tradução do nome do livro para o português é só Reparação). Todas as pessoas que me
falam que assistiram a esse filme (e não conhecem muito de literatura), me
perguntam se ele não é da Jane Austen. não é galera, se passa no século XX. Entretanto, apesar de estarem
confundindo duas coisas bem diferentes, quem faz essa pergunta não está tão
errado assim. Eu não sei se foi de propósito ou não, mas a epígrafe do romance
é um trecho de um dos livros da Austen, Northanger
Abbey, e achei a maneira como os tradutores conseguiram fazer a relação com
a obra da Jane bem esperta. O filme é
muito bom, a atuação da Knightley é surpreendentemente boa, mas para mim a
melhor atriz do filme é a menina que faz a narradora Briony Tallis, Saoirse Ronan. O James McAvoy também faz um
bom Robbie Turner, e a cena da biblioteca faz a gente se abanar de calor.
O livro Atonement foi publicado em 2001, e conta
a história de duas irmãs e um rapaz, e de como a vida é complicada (parabéns
para mim pelo pior resumo da História). Aviso de utilidade pública: quem
não leu o livro, NÃO VEJA O FILME! Vá
ler o romance primeiro, porque a história tem uma surpresa no final, e, se você
assiste antes (como eu fiz) a experiência perde um pouco do impacto.
Agora, se
você, caro leitor desavisado, já viu o filme, leia o livro do mesmo jeito. A
narração é fantástica, as personagens são fora de série e o final nos faz ter
vontade de sentar num cantinho e chorar baixinho pela dor de todo o mundo – ou
pelo menos foi assim que eu me senti.
Leiam e me
contem quando isso acontecer para a gente trocar figurinhas.
Beijos
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