Oi, bonitinhos!
Para o número 20:
A Viajante do Tempo - Diana Gabaldon
Para o número 20:
“Romance” favorito
A Viajante do Tempo - Diana Gabaldon
A definição do The Free Dictionary para “romance” é: “An
artistic work, such as a novel, story, or film, that deals with sexual love,
especially in an idealized form.” (Uma obra artística, como romance,
conto ou filme, que lide com o amor sexual, especialmente de forma idealizada).
É difícil traduzir para o português esse tipo de termo, já que o que usamos
aqui serve também para narrativas longas que não têm essas particularidades. De
qualquer forma, agora que vocês sabem do que eu estou falando, vou explicar a
minha escolha.
Saquem a dica com o mestre Tom Hiddleston |
Eu não leio
muitos “romances” mais. Quando eu tinha uns quinze anos eu era muito viciada
nesse tipo de livro (talvez por causa dos hormônios?), mas depois eu acabei
deixando-os de lado. Esses tempos eu resolvi tentar uma dessas leituras de
novo, mas eu tive o azar de pegar um livro muito ruim (nem lembro o nome
agora). Fiquei com um pouco de medo de reler as coisas que eu costumava gostar
e ver que eram, na verdade, péssimas, mas consegui revisitar a série Outlander e... ah, delícia!
Já falei
aqui de um livro com essa temática sexual (Cinquenta
tons de qualquer coisa) que era horrível, mas a série da Diana Gabaldon é
muito boa. Talvez seja justamente por não focar diretamente nesse tema – sexo é
uma parte importante do livro, mas não é o assunto focal. O primeiro volume da
série, A Viajante do Tempo, tem cenas
muito delicadas e de bom gosto, que não são só um arrolamento de partes do
corpo que se tocam.
Por falar
nisso, queria aproveitar que a gente está falando de “romance” e falar um
pouquinho sobre a presença do sexo na literatura. Eu acho que, sem sombra de
dúvidas, a descrição do ato sexual não é um elemento indispensável na
elaboração de um bom livro. No entanto, eu acredito que seja benéfico que as
pessoas leiam textos que apresentem esse tipo de cena. A leitura dá mais oportunidade de se refletir mais sobre certo tema do que um filme, e eu acho que as pessoas precisam
pensar mais sobre e explorar mais a sua sexualidade.
Faço, no
entanto, uma ressalva: não adianta nada se prender ao que dizem os livros –
principalmente quando falamos de “romances”, que idealizam o sexo de maneira
desmedida. Ler é bom, incita algumas fantasias e nos faz pensar sobre situações
que nós não precisamos necessariamente vivenciar. Não dá para ficar esperando
que aquilo que acontece com a Claire e o Jamie vai acontecer com você: estamos
na vida real, e se, por um lado, ela é não é tão charmosa quanto a ficção, por
outro ela pode ser muito mais espontânea e muito mais gostosa.
Uma última
coisa: eu disse que acho importante que as pessoas leiam sobre sexo.
Entretanto, é preciso saber que a sexualidade (e a sensualidade) de uma
história pode estar muito além do simples ato sexual os vitorianos que o digam.
Bons livros fazem com que essa temática surja sem a necessidade da descrição, e
a inferência é tão ou mais deliciosa que a abordagem explícita.
E vocês,
tem algum “romance” favorito?
Edição que eu li:
Título: A Viajante do Tempo
Autor: Diana Gabaldon
Editora: Rocco
Ano da primeira publicação: 1991
beijos
Nenhum comentário:
Postar um comentário