sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

30-day Book Challenge - Dia 20

Oi, bonitinhos!

Para o número 20:

“Romance” favorito

A Viajante do Tempo - Diana Gabaldon

A definição do The Free Dictionary para “romance” é: “An artistic work, such as a novel, story, or film, that deals with sexual love, especially in an idealized form.” (Uma obra artística, como romance, conto ou filme, que lide com o amor sexual, especialmente de forma idealizada). É difícil traduzir para o português esse tipo de termo, já que o que usamos aqui serve também para narrativas longas que não têm essas particularidades. De qualquer forma, agora que vocês sabem do que eu estou falando, vou explicar a minha escolha.
Saquem a dica com o mestre Tom Hiddleston

Eu não leio muitos “romances” mais. Quando eu tinha uns quinze anos eu era muito viciada nesse tipo de livro (talvez por causa dos hormônios?), mas depois eu acabei deixando-os de lado. Esses tempos eu resolvi tentar uma dessas leituras de novo, mas eu tive o azar de pegar um livro muito ruim (nem lembro o nome agora). Fiquei com um pouco de medo de reler as coisas que eu costumava gostar e ver que eram, na verdade, péssimas, mas consegui revisitar a série Outlander e... ah, delícia!


Já falei aqui de um livro com essa temática sexual (Cinquenta tons de qualquer coisa) que era horrível, mas a série da Diana Gabaldon é muito boa. Talvez seja justamente por não focar diretamente nesse tema – sexo é uma parte importante do livro, mas não é o assunto focal. O primeiro volume da série, A Viajante do Tempo, tem cenas muito delicadas e de bom gosto, que não são só um arrolamento de partes do corpo que se tocam.
Por falar nisso, queria aproveitar que a gente está falando de “romance” e falar um pouquinho sobre a presença do sexo na literatura. Eu acho que, sem sombra de dúvidas, a descrição do ato sexual não é um elemento indispensável na elaboração de um bom livro. No entanto, eu acredito que seja benéfico que as pessoas leiam textos que apresentem esse tipo de cena. A leitura dá mais oportunidade de se refletir mais sobre certo tema do que um filme, e eu acho que as pessoas precisam pensar mais sobre e explorar mais a sua sexualidade.
Faço, no entanto, uma ressalva: não adianta nada se prender ao que dizem os livros – principalmente quando falamos de “romances”, que idealizam o sexo de maneira desmedida. Ler é bom, incita algumas fantasias e nos faz pensar sobre situações que nós não precisamos necessariamente vivenciar. Não dá para ficar esperando que aquilo que acontece com a Claire e o Jamie vai acontecer com você: estamos na vida real, e se, por um lado, ela é não é tão charmosa quanto a ficção, por outro ela pode ser muito mais espontânea e muito mais gostosa.
Uma última coisa: eu disse que acho importante que as pessoas leiam sobre sexo. Entretanto, é preciso saber que a sexualidade (e a sensualidade) de uma história pode estar muito além do simples ato sexual os vitorianos que o digam. Bons livros fazem com que essa temática surja sem a necessidade da descrição, e a inferência é tão ou mais deliciosa que a abordagem explícita. 


E vocês, tem algum “romance” favorito?

Edição que eu li:























Título: A Viajante do Tempo
Autor: Diana Gabaldon
Editora: Rocco
Ano da primeira publicação: 1991


beijos 

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